domingo, 26 de abril de 2009

...

Recolhida na minha insignificância...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

só...


Noite fria, gelada, uma penumbra que até assusta no meio de tanta solidão..o vento lá fora a cantar em sua própria melodia, a chuva batendo miudinha nas janelas....que barulho silencioso perturbador...


segunda-feira, 13 de abril de 2009

Silêncio

E se havia alguma dúvida agora se dissipou...
definitivamente o silêncio é o meu melhor amigo...

Erros...

Quantas e quantas vezes ouvimos "só damos valor ás coisas ou pessoas quando as perdemos", quantas vezes fazemos ouvidos de mercador porque connosco não é assim porque damos o devido valor ás coisas e/ou pessoas...pensamos nós...quando depois num momento de lucidez e reflexão e ao fim de já não termos connosco certas e determinadas coisas e/ou pessoas nos damos conta que afinal como tão errados estávamos...como o ser humano só aprende com os erros ...
...como eu só aprendo com os erros que cometi e cometo...pena que muitos desses erros não dão para reparar porque simplesmente é tarde demais...então nessa altura tento arranjar estratégias para tentar ultrapassar a mágoa de os ter cometido e que tanto magoa, tento ultrapassar o sentimento de culpa... e tirar daí uma lição de vida...porque infelizmente o tempo não volta atrás.
Ficarão as boas recordações...
Como diria o Pde Fabio Melo na letra da música "o caderno" :
"...descobri que a experiência dos erros,
Ela é tão importante quanto à experiência dos acertos
Por que vistos de um jeito certo, os erros, eles nos preparam para nossas vitórias e conquistas futuras.Por que não há aprendizado na vida que não passe pela experiência dos erros
(...) quando erros cometidos eram demais eu me recordo que nossa professora nos sugeria que a gente virasse a pagina
Era um jeito interessante de descobrir a graça que há nos recomeços
Ao virar a pagina os erros cometidos deixavam de nos incomodar e a partir deles a gente seguia um pouco mais crescido
(...) erros não precisam ser fontes de castigos
Erros podem ser fontes de virtudes
Na vida é a mesma coisa
O erro tem que estar a serviço do aprendizado
Nenhum tem que ser fonte de culpas, de vergonhas.
Nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida..."...

sexta-feira, 10 de abril de 2009

VISEU, SENHORA DA BEIRA


Aqui fica a letra do hino da cidade rainha Beirã ..VISEU

Parte I

Viseu, Senhora da Beira,
Eternamente bonita,
Fidalga e sempre romeira,
De uma beleza infinita!

Numa das mãos um rosário,
Na outra o fuso a bailar;
Ao longe a voz do Hilário,

Cantando um fado, ao luar.

Refrão:

Viseu, linda cidade museu,
Onde Grão Vasco
nasceu,
Um génio de pintor nato.

Alvor, do lusitano valor
Desse general pastor
Que se chamou Viriato.


Parte II

Viseu, das serras erectas,
Com seus castelos roqueiros;
És musa de alguns poetas,
Como foi
Tomás Ribeiro.

Ai como eu gosto de vê-la,
Branca de neve e até
Sulcando a Serra da Estrela
De tamanquinha no pé.


E agora a história desta tão bela e ilustre cidade...


"Segundo os vestígios descobertos, a povoação da época neolítica que deu origem a Viseu, nasceu no alto do monte onde se situa a Sé.
Desde sempre que a posição estratégica de Viseu a fez um ponto de passagem obrigatória entre o Norte e o Sul de Portugal, tal como entre o litoral e o interior.
Já durante a dominação romana, Viseu era um centro de grande importância. São prova deste facto os inúmeros vestígios arqueológicos encontrados na região, de que se destacam moedas, sepulturas, marcos miliários, pontes e principalmente as estradas, que aí convergiam em grande número.



A “Cava de Viriato”, monumento octogonal com 2 km de perímetro, era, ao que tudo indica, um ponto de vigia e de defesa de um antigo acampamento romano.
No séc. VI, com o domínio dos Visigodos, a cidade de Viseu é elevada a sede de diocese.



Posteriormente, alternou por diversas vezes entre o poder dos cristãos e dos árabes. No séc. IX foi conquistada por Afonso III, no final do século seguinte por Almançor, e de novo em definitivo por Fernando I o Magno, em 1057. A sua importância estratégica tornou-a muito cobiçada por todos. é assim que se assiste aos sucessivos ataques destes povos, o que provocou a sua inevitável destruição com a consequência da estagnação ou até mesmo recuo a nível urbanístico e económico.
Os Condes D. Henrique e D. Teresa, que ali residiram diversas vezes, concederam-lhe foral em 1123.
D. Afonso Henriques concedeu-lhe foral novo em 1187, confirmado em 1217 por D. Afonso II.
Atribui-se a D. Sancho I, em 1188, a criação da Feira Franca, mas também se afirma que foi D. João I que a legalizou. Realizava-se no dia 23 de Abril, dentro dos muros da Cava.



Em 1385, Viseu foi atacada, saqueada e incendiada pelas tropas de Castela, vencidas em Aljubarrota. Depois deste ataque, D. João I fez iniciar a construção de uma muralha para defesa da cidade. Esta muralha foi terminada unicamente no reinado de D. Afonso V, de onde lhe vem o nome de “muralha afonsina”. Restam alguns troços e duas portas, a Porta do Soar e a Porta dos Cavaleiros.
A partir do séc. XIV a cidade começou a desenvolver-se na parte alta, o que a levou a expandir-se para fora das muralhas e em direcção ao actual centro.
Conta a tradição que D. Duarte terá nascido numa casa da actual Rua de D. Duarte. Esta casa é uma torre medieval que foi transformada e melhorada no séc. XVI. O rei D. Duarte confirmou a realização da Feira Franca, mas transferiu-a para a Ribeira, depois denominado campo de Viriato, e para o dia 21 de Setembro, dia de S. Mateus. Suspensa a sua realização, foi de novo restabelecida por D. Afonso V, com a duração de 15 dias e o início em 20 de Outubro, localizada novamente dentro da Cava.
Viseu é doada em 1416 ao Infante D. Henrique, o 1º Duque de Viseu, cuja estátua, construída em 1960, se encontra actualmente na rotunda que dá acesso à rua com o mesmo nome.
Em 1513 D. Manuel concede a Viseu foral novo. O mesmo rei fez deslocar a Feira Franca para o Rossio de Santo António, a actual Praça da República. De novo a Feira voltou para o Campo de Viriato, realizando então entre 8 de Setembro e 5 de Outubro.
A Expansão e Desenvolvimento
Só no séc. XVI a expansão da cidade começa a atingir a actual zona central, o Rossio. A primeira referência que se conhece a este novo centro é de 1534. Em pouco tempo este novo centro começaria a ser o local de encontro da sociedade. Contudo, teriam que passar 3 séculos para se dar a transferência do centro da cidade da parte alta para o actual centro, onde é construída nova Câmara Municipal.
No séc. XVI destaca-se um dos pintores mais importantes de Portugal, Vasco Fernandes mais conhecido por Grão Vasco, que deu origem a uma escola de pintura em Viseu. A sua obra está actualmente no museu com o seu nome e espalhada por várias igrejas do distrito e até da zona centro.
A actual Rua Direita que, como habitual, de direita só tem o nome, atravessava a cidade de uma ponta à outra. Aí se encontra concentrado uma grande parte do comércio, e aí se podem ver exemplares de construções medievais e de outras, que formam uma mistura de estilos.".

E quem me conhece sabe que num blogue meu não poderia faltar algo alusivo à minha querida cidade de Viseu, que eu tanto amo...Aqui fica a lenda:

"Diz a lenda que, muito antes de se ter constituído o reino de Portugal, havia em Viseu um rei chamado D. Ramiro II.
Um dia, este rei partiu em viagem para outras terras. Nessa viagem, conheceu Sara, irmã de Alboazar, rei do castelo de Gaia, por quem se apaixonou.
Quando voltou da viagem, a sua paixão por Sara era tão grande, que nunca mais se importou com a sua esposa D. Urraca. Perdido de amores, resolveu raptar Sara.
Entretanto, o irmão de Sara, ao saber do que aconteceu, ficou furioso e resolveu vingar-se. Então raptou D. Urraca e levou-a para o seu castelo.
D. Ramiro, ferido no seu orgulho, regressou à cidade de Viseu e aí escolheu alguns dos soldados mais valentes. Ao chegarem ao castelo de Gaia, os soldados esconderam-se num pinhal e o rei, disfarçando-se de peregrino, escondeu-se no castelo.
Como Alboazar tinha ido à caça, o peregrino encontrou o caminho livre e chegou facilmente junto da rainha D. Urraca, a sua verdadeira esposa. Ao vê-la, D. Ramiro despiu o disfarce e tentou abraçá-la. D. Urraca, como sabia que tinha sido traída pelo marido, afastou-o furiosa. Começaram a discutir. Nesse momento chegou Alboazar da caçada. Como D. Ramiro não podia fugir, D. Urraca, confusa, escondeu-o num armário; todavia, ao ver entrar Alboazar, resolveu vingar-se, abrindo as portas do armário.
D. Ramiro foi levado para ser executado.
Ao chegar ao lugar da execução, pediu que o deixassem despedir-se dos sons da sua buzina, antes de morrer.
Como o deixaram realizar o desejo, D. Ramiro pegou na buzina e tocou três vezes, com todas as suas forças. Era este o sinal que ele tinha combinado com os seus soldados para que estes, ao ouvi-lo, lhe acudissem imediatamente.
Assim, de repente, saindo do pinhal onde estavam escondidos, os soldados cercaram o castelo e incendiaram-no.

Alboazar morreu às mãos dos soldados de D. Ramiro.".


Esta lenda ficou lembrada para sempre na história de Viseu, representada no campo (centro) do Brasão da cidade.



Alguém me ouviu (mantém-te firme) - Boss A.C & Mariza

"Não me resta nada, sinto não ter forças para lutar
É como morrer de sede no meio do mar e afogar
Sinto-me isolado com tanta gente à minha volta
Vocês não ouvem o grito da minha revolta
Choro a rir, isto é mais forte do que pensei
Por dentro sou um mendigo que aparenta ser um rei
Não sei do que fujo, a esperança pouca me resta
É triste ser tão novo e já achar que a vida não presta
As pernas tremem, o tempo passa, sinto cansaço
O vento sopra, ao espelho vejo o fracasso
O dia amanhece, algo me diz para ter cuidado
Vagueio sem destino nem sei se estou acordado
O sorriso escasseia, hoje a tristeza é rainha
Não sei se a alma existe mas sei que alguém feriu a minha
Às vezes penso se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que diz…
Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
E não sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
Não há dia que não pergunte a Deus porque nasci
Eu não pedi, alguém me diga o que faço aqui
Se dependesse de mim teria ficado onde estava
Onde não pensava, não existia e não chorava
Sou prisioneiro de mim próprio, o meu pior inimigo
Às vezes penso que passo tempo demais comigo
Olho para os lados, não vejo ninguém para me ajudar
Um ombro para me apoiar, um sorriso para me animar
Quem sou eu? Para onde vou? De onde vim?Alguém me diga porque me sinto assim
Sinto que a culpa é minha mas não sei bem porquê
Sinto lágrimas nos meus olhos mas ninguém as vê
Estou farto de mim, farto daquilo que sou, farto daquilo que penso
Mostrem-me a saída deste abismo imenso
Pergunto-me se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz…
Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
E não sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo"
A letra ideal para tantos e tantos dos meus momentos....

"Um amigo não se conhece numa esquina, um amigo conhece-se na hora das aflições, no carinho, no amor, no afecto, no respeito, na dor! Amigo é aquele que ajuda a resolver algumas questões, é aquele que parte e aquele que chega e diz: está tudo bem? Amigo é aquele que sente a dor do outro que chora;
Amigo é aquele que ajuda, que brinca, que sorri para ti..."



Agradeço a Deus os amigos que tenho.Eles são os meus anjos que tantas vezes me ajudam e ajudarão a levantar das inúmeras quedas, nesta minha caminhada pela vida tantas vezes injusta.

Bem haja a todos os meus amigos...eles sabem quem são... Amo-vos de coração




"Existem 4 coisas na vida que nao se recuperam:
a pedra, depois de atirada
a palavra, depois de proferida
a ocasiao, depois de perdida
e o tempo, depois de passado!"


Concluindo...se o arrependimento matasse....



quinta-feira, 2 de abril de 2009

primeira mensagem

Cada dia um adiamento para me aventurar na criação de um blogue..do meu blogue.

Curiosidade...desafio...não sei bem a motivação..talvez simplesmente a vontade de partilhar num discreto silêncio a todos e a ninguém o que me vai na alma... compartilhar um pouco de mim.. afinal é o meu blogue!

No fundo será este um escape para colmatar momentos silenciosos e vazios... mas também momentos "barulhentos" de alegria e riso... porque a esperança é a última a morrer...

Deixo-vos pois esta primeira de muitas mensagens.

O início do meu blogue...